Visitas

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Top 5 dos piores jogos já jogados na PSP

Quase um mês depois de ter apresentado o meu top 12 dos melhores jogos que já tive o prazer de experimentar, eis que apresento aqueles cujas horas perdidas a jogá-los foram completamente desperdiçadas. Nem todos são jogos com bons controlos, bons gráficos, música ou dificuldade; há aqueles que nos provocam tantas dores de cabeça que a nossa vontade é desligar a consola e desejar esquecer o tempo perdido. E de todos os jogos que já tive o prazer de jogar na consola portátil da Playstation, cinco deles pertencem a essa categoria. E sem mais delongas, apresento-vos o meu top 5 dos piores jogos que já joguei na PSP.

NÚMERO 5

Quando este jogo surgiu para a PS3, muita gente pensou ser uma coisa completamente inovadora. Juntamente com o jogo vinham uma série de cartas coleccionáveis e um tabuleiro de jogo com uma câmara a captar o mesmo, de forma a que os jogadores pudessem interagir com o jogo sem precisar de usar os comandos. E dá paa perceber por que razão este jogo ficou rapidamente esquecido. Quando penso num jogo que use todos estes acessórios, um nome surge-me na mente: Yu-Gi-Oh. E com a quantidade de jogos que existem sobre esse tão famoso card game, não houve um único de que precisasse de tamnhos acessórios. The Eye of Judgement é exactamente o que parece: uma cópia barata de Yu-Gi-Oh, tentando usar o gimmick deste mesmo para vender, falhando redondamente.
Quando The Eye of Judgement: Legends surgiu para a PSP, eu pensei em dar-lhe uma oportunidade, já que não trazia nenhuma carta nem fazia uso de nenhuma câmara: estava tudo no jogo e de lá não precisava de sair. Contudo, aquilo que encontro é uma fraca história contada como se fosse uma BD, em que o protagonista é um lendário guerreiro destinado a combater contra as forças do mal. Para tal, usa um baralho de cartas e envolve-se em duelos contra os seus inúmeros adversários.
Os duelos são um tanto aborrecidos. Como todos os card games, a nossa capacidade de estratégia é fundamental para vencer, mas isso não torna os duelos mais emocionantes. Ambos os adversários lutam numa arena quadrangular com nove quadrados no interior (imaginem o jogo do galo) em cujo o objectivo é um deles ocupar cinco espaços primeiro que o adversário. Para isso, fazem uso da mana (espécie de energia, usada noutros jogos como Magic the Gathering) para invocar criaturas, mudar-lhes as posições, atacar ou acivar feitiços. Cada monstro possui habilidades, assim como pontos de ataque e defesa, e a sua posição no campo de jogo é fulcral, pois os monstros podem atacar em várias direcções, assim como sofrer ataques ou defender, consoante a posição dos outros monstros. Parece excitante? Infelizmente, não é.
Muita gente queixa-se que jogos como Magic the Gathering ou Yu-Gi-Oh são difíceis de jogar, mas The Eye of Judgement peca por falta de emoção e de novas expnsões. Os outros dois jogos foram fracos ao início, mas souberam lançar mais cartas e aperfeiçoar as suas regras. Mas The Eye of Judgement rapidamente ficará esquecido.

NÚMERO 4

Eu sou um grande fã das aventuras do famoso arqueólogo. Por isso, quando soube da existência deste jogo, eu sabia que tinha de o ter. Depois da trilogia (não vamos contar com o quarto filme, prefiro fazer de conta que nunca existiu), uns quantos jogos deste aventureiro viram a luz do dia, uns seguindo o trajecto dos filmes, outros tentando ser mais originais. Um dos jogos que tive o prazer de jogar há uns anos foi Indiana Jones and the Infernal Machine, uma aventura e pêras, em que o nosso herói tinha de percorrer praticamente o mundo inteiro para encontrar cinco poderosos artefactos. Nunca cheguei ao fim, levei meses para passar o primeiro nível (tendo em conta que o jogo tinha cerca de 17 níveis, não seria de admirar se ainda hoje o estivesse a tentar passar), os controlos eram pesados e os gráficos eram abomináveis ao ponto de não haver qualquer fluidez no curso de um rio, mas mesmo assim consegui tirar partido de um jogo que tinha mais vantagens que problemas. Era uma aventura repleta de mistério, perigos, puzzles e inimigos variados para nos divertir durante horas a fio.
Infelizmente, Indiana Jones and the Staff of Kings não corresponde aos requesitos que The Infernal Machine respondeu. Claro que há vários anos de diferença entre os dois jogos, e os gráficos e a jogabilidade são melhores agora, mas o factor aventura e dificuldade perderam-se completamente. Os níveis não têm aquele desafio que The Infernal Machine nos punha à frente dos olhos. São mais como curtas missões, em que temos de encontrar um artefacto, ou abrir uma porta, ou derrotar uma série de inimigos. Não puxa pelo nosso entusiasmo, não cria nenhuma tensão, não nos mostra nenhum mistério. Não nos deixa horas a fio a tentar descobrir como sair de uma situação, não nos faz dar voltas e voltas à procura da solução certa, não nos faz puxar cabelos de cada vez que não conseguimos passar uma determinada parte. O que é uma pena, pois ainda tenho esperanças de ver um jogo recente de Indiana Jones que nos deixe imersos na aventura como se estivessemos dentro do jogo com a personagem.

NÚMERO 3

Como referi no meu post sobre os 12 melhores jogos, eu gosto de RPGs (e isso notou-se nos 3 melhores). Por isso o meu grande interesse quando vi este jogo numa prateleira de uma loja de jogos em Vila Real. Custando apenas €10 e pensando ser um bom achado, comprei-o e não descansei enquanto não o experimentasse. Mal sabia eu que essa espera era o mesmo que aguardar pelo cadafalso.
O protagonista é mais um exemplo de cliché já muito pouco criativo. Trata-se de um aventureiro sem qualquer memória do seu passado e que tem de entrar em aventuras de forma a desvendar todos esses mistérios. Enquanto jogamos a história principal, podemos experimentar outras aventuras, propostas na guilda de aventureiros da cidade, de forma a ganhar mais dinheiro para comprar armas, itens ou mesmo recrutar novos membros para a nossa equipa.
Apesar dos gráficos serem acetáveis para a PSP, a maior falha de Valhalla Knights reside exactamente na jogabilidade. Os controlos são bastante fracos. É bastante complicado controlar a nossa personagem, mesmo com o analógico, pois por vezes vêmo-lo a caminha quando o incitamos a correr, o que pode ser mau. Como todo o RPG, ter confrontos é essencial para evoluir a nossa personagem. Enquanto estamos numa masmorra (que é pratcamente todo o ponto central do jogo) encontramos inimigos que podemos ou não enfrentar. Se chegarmos perto do campo de visão de um monstro, ele vem atrás de nós e se nos apanhar entramos no modo de combate. Este é um dos maiores problemas do jogo. na maioria dos RPGs, os combates são por turnos, mas neste nós controlamos a personagem e decidimos quando devemos ou não atacar. Contudo, o nosso guerreiro é tão lento que na maior parte das vezes somos atingidos antes de podermos atingir. Muitas vezes a melhor estratégia possível é o "toca e foge" para não sermos atingidos e perdermos rapidamente energia.
Os itens são caros como tudo, e nem todos os confrontos ou baús nos vão presentear com ouro. Comprar uma poção para nos restituir energia é um suplício, pois leva-nos imenso tempo. Elevar o nível da personagem é também tortuoso, pois os primeiros inimigos são perigosos, mas quando atingimos um nível que nos peça para avançarmos um pouco mais, os inimigos seguintes conseguem sempre tramar-nos. E se perdermos um combate que seja, perdemos também metade do nosso ouro. Este jogo é mesmo tramado.
Resumindo, Valhalla Knights é um bom jogo para quem tem bastante tempo livre para andar às voltas e fazer a mesma coisa durante horas a fio. Não que os outros RPGs não nos peçam para fazer o mesmo, mas ao menos esses não são injustos connosco.

NÚMERO 2

Uma das minhas séries de anime favoritas, Fullmetal Alchemist já teve várias presenças noutros jogos e noutras consolas, mas de certeza que nenhum é tão abominável como este.
Quando vi este jogo a €40 eu pensei que seria algo que deveria requisitar, pois se a série é excelente, o jogo também o seria, não? Além disso, eu tive o prazer de jogar Fullmetal Alchemist: Dual Sympathy para a Nintendo DS e deixem-me que vos diga: é excelente. Um simples side scrolling em 2D, contendo toda a primeira série, com inúmeros desafios e variados usos para a alquimia. Nada de mais e imensamente divertido.
Agora este jogo é simplesmente uma abominação. É um óptimo exemplo de jogos que são feitos à pressa, numa desesperada tentativa de vender, sem ter em conta o que os jogadores pretendem.
Para mim, só há uma coisa bem feita neste jogo: o facto de terem introduzido as vozes originais nas cutscenes. De resto, o jogo não tem nada que se aproveite. O pior que existe é mesmo a jogabilidade. Para um jogo que use uma dinâmica em 3D, é IMPERDOÁVEL que não nos seja permitido o uso do analógico. É verdade: o controlo das personagens tem de ser unicamente feito através das teclas de direcção. Só isto já é gozar com a cara dos jogadores.
O estilo de jogo é do mais lente que se pode imaginar. Quem conhece a série, sabe o quanto as cenas de luta são rápidas e emocionantes. Neste jogo é exactamente o contrário. Ir atrás de um adversário é tão tortuoso como ver uma corrida de caracóis. Os ataques são bastante lentos e pouco variados, e o factor estratégia é inexistente na maioria das lutas. Os ataques especiais rapidamente se tornam repetitivos e aborrecidos e a lentidão com que as personagens usam a alquimia chega a ser insultuosa.
A história do jogo é patética. Com cutscenes contadas na primeira pessoa (dependendo da personagem que escolhemos) a história nem sequer alberga metade da série, e chegar ao fim é bastante fácil. Não recomendo este jogo a ninguém, nem mesmo àquelas pessoas que pensam que quanto mais caro melhor (o jogo já tem mais de um ano e o preço nunca ficou abaixo dos €40). Ignorem-no, é um conselho de amigo.

NÚMERO 1

É com bastane desagrado que eu, um grande fã de Harry Potter, tenha de assistir ao declínio que esta série de jogos foi sofrendo às mãos da EA Games. "A Pedra Filosofal" e "A Câmara dos Segredos" foram para mim o pináculo dos jogos sobre o jovem feiticeiro, mas à medida que os filmes foram saindo, parece que perderam a vontade de fazer jogos e já não se esforçavam para evoluir.
Comprei este jogo a um preço bastante baixo, pensando ter sido uma injustiça e dando-lhe uma oportunidade. E foi logo desperdiçada nos primeiros cinco minutos em que o experimentei.
Não há nada de bom neste jogo que se apoveite. Absolutamente nada. Controlar o protagonista é como controlar uma corrida em câmara lenta. É uma tortura andar por Hogwarts em busca de algo que não sabemos onde está e ter de percorrer os cenários como se andássemos na lua. Não controlamos mais ninguém nem encontramos obstáculos ao longo dos percursos, o que torna o jogo completamente aborrecido.
Os jogos de Quidditch são se calhar a pior parte do jogo. Controlar a vassoura é uma tarefa pior do que jogar o desporto em si. É difícil manter a vassoura direita, manter trajectos até aos postes adversários, e se conseguirmos distinguir a nossa equipa já é bastante sorte.
Os duelos de feiticeiros são ainda mais aborrecidos que o jogo em si. Para quem conhece a versão para PC de "A Câmara dos Segredos" sabe o quão emocionantes são os duelos. Mas neste jogo temos apenas dois feiticeiros agitando as varinhas no ar, mandando faíscas um ao outro e deflectindo o ataque do adversário. Mais nada se mexe. Recomendável para quem sofre de insónias.
Os gráficos são minimamente aceitáveis, mas nada de especial. É uma tentativa frustrada para dar um ar decente a algo que nos primeiros segundos já demonstra exactamente o contrário. Não existem vozes, se bem que podiam muito bem as introduzir. Não me digam que um disco UMD não tem espaço para pôr uma aventura longa e deixar-nos ouvir as vozes das personagens do filme. E por falar em som, a música é sempre a mesma, e se não é a mesma é algo que serve apenas para dar algum ambiente, quase passando despercebida na acção.
Este é, sem sombra de dúvidas, o pior jogo que já joguei na PSP. Não o recomendaria nem ao meu pior inimigo. Criar uma abominação destas devia ser crime. Vê-se bem que os criadores deste jogo não se esforçaram minimamente, pensando que iriam vender tão bem como os títulos anteriores. Era de esperar que aprendessem com os erros e fizessem algo decente dos dois últimos filmes para se redimirem. E vendo a jogabilidade de "Os Talismâs da Morte", tanto da primeira como da segunda parte, é com pena que vejo que tal não aconteceu.

2 comentários:

  1. Esqueceu o dragonball evolution o pior jogo de PSP dá história

    ResponderEliminar
  2. nuossa coloca o patapon vc fica ouvindo a musica mais irritante do mundo sempre nesse jogo o 3 e mt bom mas o 1 e 2 passa dos limites pqp

    ResponderEliminar