Confesso que nunca fui um grande jogador, e que muito raramente tive o prazer de experimentar alguma das grandes consolas que invadem o mercado dos videojogos. Conto pelos dedos de uma mão a quantidade de vezes em que toquei no comando de uma PlayStation, tirando a versão portátil, a que neste momento tenho. Sempre fui um grande fã das consolas do passado, e tendo nascido em finais da década de 80, tive acesso ao maravilhoso mundo dos 16bits e joguei grandes clássicos como Sonic, Alex Kidd, Altered Beast ou Comix Zone. Ainda hoje recorro a emuladores para poder experimentar a maravilhosa sensação de jogar todas essas pérolas e muitas mais.
Mas não descuro dos jogos actuais, e apesar de não ter qualquer acesso a uma PS2, PS3 ou X-Box 360, ainda tenho comigo uma consola que muitas horas de diversão me proporcionou e o continuará a fazer.
Mas não descuro dos jogos actuais, e apesar de não ter qualquer acesso a uma PS2, PS3 ou X-Box 360, ainda tenho comigo uma consola que muitas horas de diversão me proporcionou e o continuará a fazer.

Venho aqui honrar a PlayStation Portable, na minha opinião uma das melhores consolas portáteis que há memória. E que melhor honra poderia dar a esta autêntica peça de relojoaria que fazer um Top 12 dos melhores jogos que tive o imenso prazer de jogar neste aparelho? Não posso dizer que tive acesso a todos os jogos existentes para esta plataforma, mas ao longo dos anos joguei uma quantidade razoável deles, e tenho a total segurança para poder fazer esta selecção.
Ora aqui vai...
Ora aqui vai...
NÚMERO 12
Monster Hunter Freedom Unite é um jogo versátil, de fáceis controlos, embora muitas vezes pareça que a personagem é demasiado lenta. O universo do jogo é bem vasto e variado, com inúmeros tipos de itens, armas e armaduras para ajudar o nosso caçador, embora a maior parte das vezes tenhamos de ser nós a desenrascar todas essas coisas. Os gráficos são óptimos, e dão importante detalhe às coisas pequenas. O facto deste jogo estar tão baixo na lista, contudo, é por ser muito complicado ao início. As missões de treino que fazemos são bastante fáceis, e quando começamos uma missão de verdade percebemos que não é tão simples como pensamos, e podemos perder muitas vezes nas primeiras missões até apanharmos o jeito.
NÚMERO 11
Não há muito a dizer sobre os jogos que acompanham o disco. São simples jogos do velho 16bits, mas que nos faziam delirar por horas a fio. Sinto que reunir alguns dos clássicos da Mega Drive num disco é a melhor coisa que podíam fazer. Honra a memória de uma consola que muito nos fez sonhar durante horas, e a qual muitos de nós devemos as nossas infâncias.
"Mas se este jogo é assim tão bom, e tem tanto significado para ti, então por que o puseste em 11º" perguntarão vocês. E a resposta é simples: pu-lo numa classificação tão baixa porque o disco tem muito poucos jogos. Acredito que num disco UMD podiam ter posto muitos mais, mas decidiram encher espaço com vídeos dos criadores de cada jogo e curiosidades, entre outros extras. Outra razão é o facto de não terem feito mais colecções destas. Podiam fazer mais edições e lançá-las, porque ainda há muitos clássicos a redescobrir e desta forma conseguimos mostrar às novas gerações as maravilhas do 16bits.
NÚMERO 10
Este jogo é simplesmente fenomenal. Em relação a jogabilidade, os movimentos podem ser um bocadinho pesados, mas facilmente adaptáveis. Os cenários são bem originais, e cada arena de combate tem aquela armadilha que acaba automaticamente com qualquer lutador. Um jogo muito bom e recomendável.
NÚMERO 9

NÚMERO 8

Há que dizer que este jogo é bem difícil. O protagonista, Richter Belmont, é um bocadinho lento, e por vezes é quase impossível escaparmos a tempo de um ataque inimigo. Richter só usa um chicote, o Vampire Killer, e por vezes lá encontra uma arma especial que ele poderá usar enquanto tiver corações (subentenda-se "munições") suficientes. Os bosses são muito variados e podem ser uma dor de cabeça, embora os próprios níveis também o sejam. O estilo é linear, ao contrário de labirintico como o Simphony of the Night, mas nem por isso deixa de ser um desafio, e chegar a Drácula depois de enfrentar inúmeros desafios já é uma grande vitória. Definitivamente, um jogo a não perder.
NÚMERO 7
Seja como for, eu sempre gostei do card game, e este jogo não é excepção. Segue os eventos da série e ainda nos proporciona boas horas de diversão, enquanto enfrentamos muitos tipos de duelistas, desbloqueamos cartas, criamos os nossos próprios baralhos e estratégias e ainda podemos viver a história de várias perspectivas, dependendo de quem será o nosso parceiro ao longo do jogo.
Yu-Gi-Oh! 5D's Tag Force 5 é um excelente e versátil jogo, com bons controlos. Ao contrário das três primeiras versões Tag Force (que andavam em redor da série GX), controlamos o nosso avatar num cenário tipo side scroll e o modo mapa ser o de New Domino City ao invés de ser da ilha da Academia de Duelo. Os duelos são bem divertidos, e por vezes a invocação de um determinado monstro tem o direito a uma visualização mais "viva" desse mesmo monstro. Os muitos adversários usam estratégias diferentes e obrigam-nos a enveredar por estratégias diferentes, criando novos baralhos e albergando novos monstros e cartas mágicas e de armadilhas. Para quem gosta deste tipo de jogos, este é bem recomendável.
NÚMERO 6
Muita coisa de nova é introduzida neste jogo. Em vez de uma perspectiva na terceira pessoa, controlamos Henry na primeira pessoa, vendo-o de costas e controlando os seus movimentos e a direcção da luz da lanterna. Não existem armas ou sequer itens. Nem sequer há um inventário. Na verdade, tudo o que Henry pode (e deve) fazer é simplesmente fugir das criaturas quando elas aparecerem, em específicas alturas do jogo, conhecidas por Pesadelo. É quando tudo em volta se converte em gelo que sabemos que temos de fugir antes que as criaturas nos apanhem. Na verdade, elas não matam Henry, mas se se agarrarem a ele vezes suficientes, ele pode perder os sentidos e aí teremos de recomeçar do ponto de partida.
Outra adição neste jogo é a capacidade do Henry de usar o iPhone para efectuar chamadas para os números que vai encontrando ao longo do jogo, tirar fotos, ler mensagens, ver o mapa, entre outras funções.
De certeza que há quem pense que este jogo é pior que os outros da série por não ter a mesma atmosfera aterradora, ou por não podermos usar armas, mas pessoalmente achei este jogo bastante divertido, apesar de muito pequeno. Falha em alguns aspectos, como a falta de desafio e de puzzles, mas são as suas peculiares adições que o tornaram bastante bom e digno de figurar nesta lista.
NÚMERO 5

NÚMERO 4
Neste jogo controlamos quatro guerreiros da luz, aqueles que serão os salvadores do mundo. Para isso, terão de enfrentar quatro monstros que protegem os santuários de cada um dos quatro elementos e reactivar os quatro cristais. Muito simples, mas ao mesmo tempo muito divertido.
Para quem já jogou RPGs já sabe a mecânica, mas para quem ainda não conhece, permitam-me uma pequena introdução: controlamos um grupo de aventureiros que têm por missão enfrentar um poderoso mal, e durante a busca todos desenvolvem. Através de batalhas, ganham pontos de experiência que, acumulados, fazem com que subam um nível a determinada altura. Derrotar inimigos fá-los ganhar recompensas, como dinheiro e objectos que pderão ser necessários. Com o dinheiro poderão comprar armas, armaduras, poções e todo o género de itens que os auxiliarão na demanda. A obtenção de objectos chave é vital durante a busca, e por vezes para conseguir aquela mísera chave que nos permitirá continuar a história teremos de fazer um milhão de coisas.
Uma coisa que pode muito bem desencorajar quem não tenha muita paciência é o facto de nunca se saber para onde se deve ir neste jogo. Há poucas indicações, e por vezes temos de atravessar o mapa de uma ponta à outra antes de saber onde estamos e o que fazer. Eventualmente conseguimos ter acesso a um barco para atravessar o oceano, uma canoa para avançar por rios e uma máquina voadora para chegar a sítios onde nenhum outro meio consegue chegar. Contudo, é o desafio que faz deste jogo uma delícia aos amantes de RPG.
NÚMERO 3
Nesta versão para a PSP, a história gira em torno de três personagens: Terra, Aqua e Ventus, três amigos que sonham em ser Mestres de Keyblade (estranhas espadas em forma de chaves que, por incrivel que pareça, são armas bem poderosas). Para tal, Terra e Aqua prestam provas da Marca da Mestria. Aqua passa no teste e Terra reprova, devido às trevas que se acumularam no seu coração. Entretanto, criaturas conhecidas por Unverse começam a invadir outros mundos, e os três amigos enfrentam separados todas essas ameaças, enquanto viajam por entre mundos e encontram personagem do universo Disney, como a Branca de Neve e os Sete Anões, a Cinderela, a Bela Adormecida, Hercules, Peter Pan, entre outros.
A mecânica do jogo é um tanto complexa, e acabamos por ter de nos adaptar rapidamente aos comandos à medida que avançamos no jogo. Enfrentar os Unversed não é um desafio muito complicado, mas ainda há aqueles que são traiçoeiros e podem dar-nos trabalho. Os tipos de ataques variam consoante a personagem que escolhemos no início do jogo, assim como a história de cada um dos três amigos. À medida que vamos enfrentando e vencendo inimigos vamos ganhando pontos de experiência, e desbloqueando novas habilidades. Podemos comprar itens e poções, tal como em Final Fantasy, e podemos interagir com inúmeras personagens do universo da Disney. Pessoalmente, acho Kingdom Hearts Birth by Sleep um jogo bastante divertido e viciante, e falar mais sobre a sua mecânica e a sua história é estragar a surpresa a quem estiver interessado em experimentar.
NÚMERO 2
O protagonista tanto pode ser um rapaz ou uma rapariga, sendo esta segunda uma adição e um melhoramento, considerando edições anteriores da série. No início, o protagonista chega à cidade japonesa de Iwatodai e integra na escola local. Rapidamente apercebe-se de coisas estranhas que acontecem a uma determinada altura da noite: pessoas desaparecem e caixões aparecem em todo o lado. Não tarda para que os seus colegas de dormitório o integrem num grupo dedicado a combater uma série de criaturas chamadas de Shadows, monstros que atacam na Hora Negra, uma altura da noite em que apenas uns poucos conseguem aperceber-se. Para os combater, esses escolhidos fazem uso de Evocadores, objectos semelhantes a armas que quando apontadas e disparadas contra a cabeça permite-lhes invocar uma Persona, uma manifestação física das suas psiques.
Esta é a vida do protagonista e dos seus companheiros durante a noite. De dia, todos são meros estudantes na escola e têm de viver a vida como adolescentes. Na verdade, grande parte do jogo envolve o desenvolvimento social do protagonista. Pode integrar grupos extra-curriculares, fazer trabalhos em part time, fazer amizades e criar os chamados Social Links. À noite, pode juntar-se aos seus colegas numa visita a Tartarus, uma torre que se ergue durante a Hora Negra e onde podemos treinar os nossos personagens.
Todo o jogo é bastante complexo, mesmo nos modos mais fáceis, e por isso a história tem a duração exacta de um ano. As cutscenes vêm acompanhadas com as vozes das personagens e de vez em quando temos algumas hipóteses de escolha múltipla para o rumo de uma conversa. Desenvolver Social Links também significa desenvolver as nossas Personas, de modo a ficarem mais fortes nas batalhas. O sistema de luta é por turnos, e as animações podem ser um pouco fracas, mas isso deve-se à enorme dimensão do jogo. Elementos de RPG não faltam neste jogo, e a sua história e imensa variedade proporciona horas e horas de divertimento.
NÚMERO 1
As histórias de ambos são diferentes, mas contêm personagens que intervêm em ambos os jogos. Em First Departure controlamos Roddick Farrence, um Fellpool que se junta à sua amiga Millie e aos terrestres Ronyx J. Kenny e Illia Silvestri numa busca pelo sangue de uma criatura chamada Asmodeus para criar um antídoto para o vírus que despoletou no planeta Roak, acabando por travar uma batalha contra um ditador chamado Jie Revorse. Second Evolution apresenta-nos Claude C. Kenny, filho de Ronyx e um mero tripulante da nave estelar Calnus, que é enviado por acidente para o planeta Expel e conhece uma rapariga chamada Rena Lanford, com quem tem inúmeras aventuras, explorando o planeta e acabando por se encontrar com os antagonistas, os Dez Sábios.
A mecânica de ambos os jogos é praticamente semelhante. Enquanto percorremos um vasto mundo, cheio de perigos, vamos conhecendo outras personagens, adicionando novos elementos à nossa equipa. Com batalhas ganhamos experiência, itens e dinheiro. Podemos comprar tudo o que quisermos em lojas... Quase como Final Fantasy. A maior diferença está talvez no modo de batalha, que é em tempo real, e no qual podemos decidir que tácticas os nossos companheiros poderão usar, assim como mudar a formação. Com Pontos de Habilidade, podemos trocá-los por habilidades que os nossos personagens podem aprender, como culinária, artesanato, alquimia, entre muitas outras. A história é longa e os cenários bem detalhados e elaborados. Controlar os pequenos protagonistas é simplesmente incansável e sempre que ganhamos uma batalha ficamos com aquela sensação que a vitória soube bem melhor do que aparenta. Simplesmente, os melhores jogos que já joguei para a PSP.
No meu próximo post trarei mais um Top. Apesar da PSP ser uma excelente consola, isso não quer dizer que não tenham havido falhanços nalguns jogos. Por isso o meu próximo Top será sobre os cinco piores jogos da PSP que já joguei.
Está fantástico, só um áparte: O gajo do Silent Hill é HARRY Mason XD
ResponderEliminarkwmldw,lml\<d,<c.-x,rklv,eçcl,dvrigjdock4my0+rkfled,khklfvmrkih9glrfkr
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